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Commodities Agrícolas


Terça-feira, 11 de outubro de 2011 - 09h20

Chuva no Brasil O dólar fraco e os sinais de deterioração da safra de cana no Brasil sustentaram os futuros do açúcar na bolsa de Nova York ontem. Os contratos para maio fecharam o dia a 25,43 centavos de dólar por libra-peso, alta de 101 pontos. Para analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, as chuvas nas regiões de produção do Brasil devem pôr fim à colheita da matéria-prima antes do previsto e reduzir a quantidade de açúcar contida na cana (ATR). "Com baixo ATR, as usinas terão que produzir mais etanol", disse Michael McDougall, da Newedge. Especialistas ouvidos pela Bloomberg também apontam o otimismo gerado pelos esforços da Europa em equacionar sua crise da dívida como razão para a alta das commodities. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal fechou em alta de 0,14% a R$62,30. Alta contida Os contratos futuros de café arábica encerraram a segunda-feira em alta na bolsa de Nova York. Os papéis com vencimento em março fecharam o dia a US$2,2960 por libra peso, alta de 190 pontos. Apesar dos ganhos, analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que a notícia de chuvas em regiões produtoras da commodity no Brasil foi suficiente para amenizar o movimento de alta. "Acho que em algum momento as pessoas olharam para as chuvas, o que acabou desencorajando-as", disse Hernando de la Roche, vice-presidente da corretora INTL Hencorp Futures. Para ele, as chuvas deixaram "as questões macro em segundo plano". No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o café arábica fechou o dia em queda de 2,67% a R$482,41 a saca. “Mentalidade de risco” Apesar das fortes chuvas que atingiram o estado americano da Flórida no fim de semana, o que em tese exerceria pressão de baixa sobre os preços do suco de laranja, a commodity encerrou o pregão em alta na bolsa da Nova York. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que os ganhos vieram na esteira da "mentalidade de risco" para as commodities ontem, estimulada pela alta nos mercados de ações e pelo dólar mais fraco. Os contratos com vencimento em janeiro fecharam cotados a US$1,5355 por libra peso, valorização de 150 pontos sobre a sexta-feira. No mercado interno, os preços médios recebidos pelo citricultor paulista para a laranja de mesa ficou R$10,15 a caixa, com queda diária de 3,15%, segundo o Cepea. No mês, a alta é de 1,20%. Otimismo e dólar A crise da dívida na Europa exerceu menor pressão negativa sobre as commodities e, com isso a soja surfou na onda positiva que marcou o mercado das agrícolas ontem. Os contratos futuros com vencimento em janeiro encerraram o pregão a US$11,8875 o bushel, alta de 18,75 centavos de dólar. Especialistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, disseram que, além da menor preocupação diante da crise da dívida na zona do Euro, as cotações da soja subiram em decorrência do dólar mais fraco, o que elevou as esperanças de que haja aumento na demanda pelos grãos dos Estados Unidos. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o Paraná fechou em baixa de 0,31% a R$44,60 a saca. No mês, o indicador acumula variação negativa de 5,15%. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 11 de outubro de 2011.
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